Na última semana foi realizada uma mesa redonda na faculdade onde estudo e foram abordados diversos assuntos ligados a TI. Um deles me chamou a atenção: “Mobile Payment”.
Em uma pesquisa descobri que essa nova forma de pagamento já está sendo usada por diversas empresas e ocorreu um encontro sobre Mobile Payment em São Paulo. O evento levou os principais nomes e empresas de Mobile Payment do Brasil e do Mundo, assim como, os avanços, perspectivas, novidades, barreiras tecnológicas e legais para o desenvolvimento da prática de pagamento Mobile no Brasil e no Mundo, qual eu gostaria de compartilhar com os leitores da ABRAWEB.
Começando pelo cenário do Mobile Payment, para quem não conhece, pode se dizer que é um novo mercado de pagamentos através de dispositivos móveis, quaisquer que sejam os dispositivos (Ipad, Tablets, Smartphones, Vídeo Games etc) que está se consolidando em todo mundo com ações pontuais e vem trazendo facilidades nas trocas comerciais, dinamizando a relação de consumo e de pagamentos.
Cases de Mobile Payment:
M – Pesa: proposta de bancarização da população do Kênia que estava à margem do sistema bancário, em um país assolado por guerras civis e grande pobreza. A ação chamou a atenção de todo o mundo, ao concretizar-se como um sucesso no Mobile Payment. No site encontram-se mais informações, assim como no vídeo.
Google Wallet: o conceito de que nosso celular pode ser também nossa carteira. O aplicativo ainda não está habilitado para o Brasil, porém muitas pessoas já usam nos E.U.A.
Mercado Brasileiro: os Prós e Contras do Mobile Payment
No Brasil possuímos aproximadamente cerca de 110 milhões de pessoas dentro da PEA (pessoas economicamente ativas), desse montante, apenas a metade, cerca de 55 milhões de pessoas são bancarizadas. Quer dizer, possuem alguma relação formal com alguma instituição financeira.
Mesmo com esse número que assusta e não agrada em nada o Banco Central, que deixa de controlar uma grande quantidade de papel moeda e consequentemente, faz com que o mesmo tenha que repor de forma não tão eficiente o dinheiro no mercado, prática que tem um custo altíssimo. O número de celulares entre Feature Phones e Smartphones nunca foi tão elevado, passando dos 110 milhões, portanto, pode se dizer que a menor operadora de telefonia do Brasil possui mais clientes que o maior banco nacional.
Dentro deste complexo cenário sócio-econômico, encontram-se tecnologias muito simples, de total conhecimento do homem moderno que poderiam unir o fator comunicação e bancarização. Porém, encontram barreiras na burocracia financeira, nos perigos de fraude, corrupção do dinheiro, alta concorrência entre as empresas e indústrias e nos interesses políticos.
Vamos listar algumas das tecnologias e seu público alvo, assim como os prós e contras do Mobile Payment no Brasil:
As tecnologias dependem do tipo de dispositivos que são utilizados, são eles os Smarphones e os Features Phones: Para os aparelhos Feature Phones são utilizadas as tecnologias SMS, USSD e URA todas muito simples, que funcionam com um simples texto de mensagem ou como a URA por uma chamada telefônica. Essas tecnologias são focadas em classes mais baixas ou em pessoas de menor cultura de uso da tecnologia.
Já os aparelhos Smartphones, utilizam-se da NFC e transmissão Bluetooth e tem foco nas classes mais altas e em pessoas que tem mais afinidade por tecnologia. Porém, o grande aumento de Smartphones, principalmente no Brasil, em pouco tempo serão as tecnologias mais utilizadas.
Agentes que estão envolvidos nesse mercado:
Dentro desses segmentos de mercado começam a surgir parcerias, joint ventures, novas empresas para atenderem essa demanda futura que aguarda por pequenas adaptações tecnológicas e regulamentação do Sistema Financeiro Nacional. Todas as expectativas desse mercado estavam na divulgação da Medida Provisória 615 (Art. 6º) que traria as novas disposições e regras sobre o Mobile Payment.
O artigo da EXAME explica a medida, que veio apenas para oficializar esse novo meio de pagamento e transferência de moeda entre os indivíduos, porém sua regulamentação será feita pelo Banco Central. Segue o artigo.
Dessa maneira, podemos enxergar um novo horizonte que se abre para diversas possibilidades de ações no Mobile Marketing que podem gerar compras diretas, e dinamizará muito o marketing digital. Porém o tornará ainda mais complicado, porque o crossmedia será muito mais interessante, podendo ser mesclado QR Code,Geolocalização e Mídias Online direto com o dispositivo que serve como comunicador, rede de pesquisa e comparador de preços e ainda será a própria carteira do consumidor.
Resumindo o que os dispositivos móveis, guiados pelos Smartphones, irão representar? Essa é uma pergunta que levaremos muitos debates para discutirmos. Porém, é melhor seguirmos atentos às novidades.
Camilla A.Escorcio. Iniciou sua carreira em 2009 trabalhando como freelance no site 7pixstudios.blogspot.com onde encontra-se seus principais projetos.
Cursos extra-curriculares: Fotografia Digital, Web designer, Marketing Social, Empreendedorismo, Comunicação Empresarial, Vendas Diretas e Gestão de Projetos. Todos expedidos por PRIME CURSOS DO BRASIL CNP: 09.408.027/0001-92
Membro ABED – Associação Brasileira de Ensino a Distância.
Atualmente esta contribuindo no site Uzinga
http://www.uzinga.com.br/perfil/camilla-escorcio-/3291 Criando estampas personalizadas.