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Big Data, o que é?

Big Data é o termo que representa um conjunto de soluções tecnológicas que analisa os dados digitais em três aspectos: volume, variedade e velocidade. Com essa tecnologia você consegue acompanhar o comportamento dos usuários online e utilizar essas informações a favor dos negócios.
Mas como o Big Data pode auxiliar a produção de outros serviços ou produtos? Quem é o profissional qualificado para trabalhar com essa tecnologia?
Com tantos dispositivos com acesso à rede, desktops, celulares e tablets, já podemos imaginar a enorme quantidade de informações que são geradas. Para captar, analisar e aproveitar todas essas informações, as empresas precisam se adaptar internamente e buscar um novo tipo de profissional, o Data Scientist. Profissionais esses, que estão escassos no mercado e provavelmente continuarão assim nos próximos anos. A tendência é que as oportunidades para essa área cresçam a médio prazo. Um Data Scietist precisa ter um bom conhecimento em probabilidade, programação, computação e além disse, afinidade com números. Não é uma tarefa simples.

Aplicação

Com a coleta desses dados digitais podemos pensar tanto em empreendedorismo como também em iniciativas sociais. O Big Data é uma área capaz de atuar em vários campos, como saúde, negócios, ecologia, educação, entre outras.
Ná área da saúde há uma grande discussão em torno de saber como esses dados podem ajudar. Nos Estados Unidos, muitas universidades estão incluindo o Big Data como disciplina.
“Um hospital pode adotar um sistema de triagem no qual são coletadas informações de sintomas e o computador já traça um possível caminho do paciente”, diz Rodrigo Arrigoni* em entrevista à revista W. “Se ele precisa de internação, por exemplo, é informado. E tudo é feito com base em probabilidade e por meio de algoritmos complexos.”
Outro exemplo de aplicação dos dados coletados seria para análises de trânsito nas cidades para gerar soluções.

Nas Redes Sociais

Falando de iniciativas sociais, o Big Data pode ser bem útil para empresas que desejam traçar um perfil de seus consumidores. No Brasil, as pessoas dão muitos check-ins em lugares, tiram fotos, compartilham informações, curtem páginas de seu interesse. A partir disso é possível analisar gostos e consumos entre outras coisas.

Em meio a milhares de informações, será que no futuro poderemos sofrer com o excesso de dados?


*Rodrigo Arrigoni é sócio-diretor de uma empresa digital que estuda tendências e desenvolve conteúdo online. | Fonte: Revista W - edição 156



Colunista

Mauro Faccioni Filho

O Prof. Mauro Faccioni Filho, Dr.Eng.,  é colunista na ABRAWEB, e há mais de 10 anos é Coordenador dos cursos, na Unisul Virtual, de Sistemas para Internet (Graduação); Datacenter: Projeto, Operação e Serviços (Pós Graduação) e Design de Produto na Era Digital (Pós Graduação).  É consultor em tecnologia e líder do Grupo de Pesquisa em Sistemas Complexos - SISPLEX - na Unisul.



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