O HTML5 está aí, e agora? O que fazer?
Vivemos na era da revolução tecnológica, é tempo de conviver com o invisível, o imaterial, ou, com a internet. Pode ser que eu me engane, mas tudo indica que o HTML5 chegou para modificar mais uma vez esse cenário tão mutável.
Mas o que é esse tal de HTML5 de que todos estão falando? Que mudanças ele realmente traz? Bem, o HTML5 nada mais é do que uma evolução do nosso velho e conhecido HTML. A princípio, você poderá pensar: “Ok, o HTML evoluiu, nada de extraordinário, a web é assim, todos os dias nos deparamos com novas versões de softwares, navegadores, etc”. Até você começar a usá-lo.
Embora o HTML5 ainda não seja recomendado pela W3C, e nem todos os navegadores apresentem 100% de compatibilidade com os novos recursos (sim, estamos falando do IE, que mesmo na sua versão mais atual, não possui uma boa renderização), ele já é uma realidade na vida de muitos designers e desenvolvedores.
Muita coisa pode ser feita em HTML5, desde desenvolver animações simples (sem utilizaro complexo Flash) até produzir imagens em 3D com excelentes resultados. Em se tratando de web, o céu é o limite. Contudo, o que me deixou mais empolgada quando comecei a pesquisar mais sobre HTML5, foi o fato dele priorizar uma web semântica, preocupando-se também com um poder de indexação mais significativo para os browsers.
E a semântica entra onde?
Segundo o livro HTML5 Embarque Imediato, escrito por Fábio Flatschart, as novas marcações do HTML5 chegaram para aumentar a capacidade semântica do código, ou seja, aumentar seu poder de representação e significado.
Traduzindo para um a linguagem mais simples, nada mais é do que uma forma de organizar o conteúdo web, de forma que, seja compreendido tanto pelo homem quanto pela máquina. E como isso é feito? Através das novas tags, que são mais claras e intuitivas.
Por exemplo, ao invés de escrever a sintaxe < div id= “header” >, você simplesmente vai escrever < header >, não é o máximo?
Sabemos que até a implementação total do HTML5, prevista para 2014, teremos um longo caminho a percorrer. O importante é começar a testar suas funcionalidades desde já, para que possamos esgotar todas as possibilidades e, quem sabe no futuro bem próximo, construir uma web bem mais agradável para todos.
Fernanda Alves de Oliveira, é strategic designer do estúdio de criação e design HOMA BESTO Creators Beings, trabalhou como web designer no departamento de Educação a Distância no SENAI-SP. Pós-graduada em Design Estratégico no Instituto Europeu de Design. Atua na área desde 2006 e já trabalhou com editorial, criação de logotipos e identidade visual. Adora exposições de arte, sair para fotografar, filmes alternativos, tecnologia e um bom café.